sábado, 15 de maio de 2010

Insuficiência da válvula aórtica


A regurgitação da válvula aórtica (insuficiência aórtica, incompetência aórtica) é o refluxo de sangue através da mesma de cada vez que o ventrículo esquerdo se relaxa.

As causas mais frequentes, em geral, costumam ser a febre reumática e a sífilis, mas actualmente, nos países desenvolvidos que contam com uma estrutura sanitária adequada, estas causas são muito raras graças ao uso frequente dos antibióticos. Nos locais com uma estrutura sanitária insuficiente, as lesões provocadas pela febre reumática são ainda habituais. Para além destas infecções, a causa mais frequente de insuficiência da válvula aórtica é o enfraquecimento do tecido, habitualmente fibroso e resistente da válvula (degenerescência mixóide), um defeito congénito ou outros factores desconhecidos. A degenerescência mixóide é uma perturbação hereditária do tecido conjuntivo que debilita o tecido valvular do coração, o que faz com que amoleça e, embora raramente, pode inclusive chegar a produzir-se uma ruptura. Outras causas são uma infecção bacteriana ou uma lesão. Cerca de 2 % dos rapazes e 1 % das raparigas nascidos com duas valvas em vez de três podem desenvolver uma insuficiência aórtica ligeira.

A insuficiência aórtica ou regurgitação aórtica é o refluxo de sangue através da válvula aórtica, toda vez que o ventrículo esquerdo relaxa. As causas mais comuns de insuficiência aórtica são a moléstia reumática e a sífilis. Atualmente, ambas são raras, graças ao uso disseminado de antibióticos.

No Brasil, a lesão valvular causada pela moléstia reumática (febre reumática) ainda é comum. Além dessas infecções, a causa mais comum de insuficiência aórtica é o enfraquecimento do material valvular, normalmente fibroso e resistente, devido a uma degeneração mixomatosa, um distúrbio hereditário do tecido conjuntivo que enfraquece o tecido valvular cardíaco, o que permite sua distensão anormal e, raramente, o seu rompimento.

Outras causas são as infecções bacterianas (endocardite infecciosa). Cerca de 2% dos meninos e 1% das meninas nascem com uma válvula aórtica contendo dois folhetos em vez dos três habituais (válvula aórtica bicúspide), o que pode causar uma insuficiência da válvula.

Nos casos de insuficiência aórtica severa, a válvula é substituída por uma válvula mecânica ou por uma válvula biológica.

Sintomas e diagnóstico

A insuficiência aórtica ligeira tem como sintoma somente um sopro característico no coração, que se ausculta com um fonendoscópio de cada vez que o ventrículo esquerdo se relaxa. Quando a regurgitação de sangue é grave, o ventrículo esquerdo recebe um refluxo de sangue cada vez maior, o que conduz a um aumento do seu tamanho e, finalmente, provoca uma insuficiência cardíaca. Esta causa dispneia ao fazer esforços ou quando a pessoa está deitada, sobretudo durante a noite.

Pelo contrário, na posição sentada favorece-se que o líquido drene da parte superior dos pulmões e a respiração volta a normalizar-se. A pessoa pode também aperceber-se de palpitações (uma sensação de batimentos fortes) devido a que as contracções do ventrículo dilatado têm de ser mais fortes. Em alguns casos aparece angina de peito, especialmente durante a noite.

O diagnóstico efectua-se pela auscultação do sopro característico do coração, para além de outros sinais de regurgitação da válvula aórtica durante o exame físico (como certas anomalias no pulso) e da presença de uma dilatação do coração na radiografia do tórax. Um electrocardiograma pode mostrar as mudanças no ritmo do coração e sinais de aumento do tamanho do ventrículo esquerdo. O ecocardiograma pode permitir ver a válvula lesionada e evidenciar a gravidade do problema.

Tratamento

Para prevenir qualquer infecção da válvula lesionada administram-se antibióticos antes de qualquer procedimento dentário ou cirúrgico. Este tipo de precaução deve tomar-se também com a insuficiência aórtica ligeira.

Um doente que desenvolva sintomas de insuficiência cardíaca terá de ser operado antes de o ventrículo esquerdo se deteriorar de forma irreversível. Nas semanas prévias à cirurgia, a insuficiência cardíaca trata-se com digoxina e com os inibidores do enzima conversor da angiotensina ou de outro fármaco que dilate as veias e reduza o trabalho do coração. Geralmente, a válvula é substituída por uma válvula mecânica ou por uma válvula de origem porcina.


Insuficiência da válvula mitral


A insuficiência da válvula mitral (incompetência mitral) é o fluxo retrógrado de sangue pela válvula mitral, que não fecha bem de cada vez que o ventrículo esquerdo se contrai.

Quando o ventrículo esquerdo bombeia o sangue do coração para dentro da aorta, retrocede um pouco de sangue para a aurícula esquerda, aumentando assim o volume e a pressão nesta cavidade. Esta situação faz com que aumente a pressão nos vasos que levam sangue dos pulmões para o coração e, em consequência, acumula-se líquido (congestão) nos pulmões.

Há anos, a febre reumática costumava ser a causa mais frequente da insuficiência mitral. Mas, actualmente, a febre reumática é rara nos países onde se desenvolveu uma boa medicina preventiva. Assim, por exemplo, nesses países, o uso de antibióticos para tratar as infecções estreptocócicas da garganta evita o aparecimento desta doença, pelo que, actualmente, a febre reumática só é causa frequente de insuficiência mitral entre os idosos que não puderam beneficiar dos antibióticos adequados durante a sua juventude. No entanto, nos países que não dispõem de uma medicina preventiva suficientemente desenvolvida, a febre reumática é ainda frequente e, portanto, causa habitual da insuficiência mitral.

Em muitos países desenvolvidos, por exemplo, uma das causas mais frequentes de insuficiência mitral é o enfarte do miocárdio, que pode provocar lesões graves nas estruturas de suporte da válvula. Outra causa frequente é a degenerescência mixomatosa, uma afecção em que a válvula se vai debilitando progressivamente até se tornar demasiado flácida.

Sintomas

A insuficiência mitral moderada pode ser assintomática. A perturbação só pode identificar-se se o médico, auscultando com um fonendoscópio, ouvir um sopro cardíaco característico causado pelo retrocesso do sangue para o interior da aurícula esquerda quando o ventrículo esquerdo se contrai.

Devido a que o ventrículo esquerdo tem de bombear mais sangue para compensar o fluxo retrógrado para a aurícula esquerda, ele dilata-se gradualmente para aumentar a força de cada batimento cardíaco. O ventrículo dilatado pode provocar palpitações (a percepção dos próprios batimentos cardíacos enérgicos), sobretudo quando a pessoa está deitada sobre o lado esquerdo.

A aurícula esquerda tende também a dilatar-se para alojar o fluxo retrogrado procedente do ventrículo. Uma aurícula muito dilatada bate muitas vezes de um modo desorganizado e irregular (fibrilhação auricular) , o que reduz a sua eficácia de bombeamento. Na realidade, uma aurícula em fibrilhação não consegue bombear, somente estremece, e a falta de fluxo de sangue apropriado provoca a formação de coágulos sanguíneos. Se um coágulo se desprender, pode obstruir uma artéria mais pequena e provocar um icto ou outras lesões.

A insuficiência mitral grave reduz o fluxo sanguíneo para a aorta, de tal modo que provoca insuficiência cardíaca e, como consequência, tosse, dispneia do esforço e edema das pernas.

Diagnóstico

A insuficiência mitral identifica-se habitualmente pela presença de um sopro característico (um som que se ausculta com um fonendoscópio quando o ventrículo esquerdo se contrai).

Um electrocardiograma (ECG) e uma radiografia do tórax mostram a dilatação do ventrículo esquerdo. O exame que dá mais informação é o ecocardiograma, uma técnica de obtenção de imagens através de ultra-sons que permite visualizar a válvula defeituosa e determinar a gravidade do problema.

Tratamento

Quando a insuficiência é grave, a válvula necessita de ser rapidamente reparada ou substituída antes que a perturbação do ventrículo esquerdo já não possa ser corrigida. Pode ser efectuada uma intervenção cirúrgica para reparar a válvula (valvuloplastia) ou para a substituir por uma mecânica ou por uma feita parcialmente com uma válvula de origem porcina. A reparação da válvula elimina a regurgitação ou redu-la suficientemente para que os sintomas se tornem toleráveis e para impedir lesões cardíacas. Cada método de substituição valvular tem as suas vantagens e as suas desvantagens. Apesar de as válvulas mecânicas serem geralmente eficazes, aumentam o risco de coágulos sanguíneos, pelo que se administram fármacos anticoagulantes indefinidamente para diminuir este risco. As válvulas feitas parcialmente com válvulas de porco funcionam bem e não têm o risco de provocar coágulos sanguíneos, mas por outro lado a sua duração é menor. Quando uma válvula substituta está defeituosa, deve substituir-se imediatamente.

A fibrilhação auricular pode também requerer tratamento. Fármacos como os betabloqueadores, a digoxina e o verapamil retardam a frequência cardíaca e ajudam a controlar a fibrilhação.

As superfícies das válvulas cardíacas lesionadas são propensas a sofrer infecções graves (endocardite infecciosa).Qualquer pessoa com uma válvula artificial ou danificada deveria tomar antibióticos antes de uma intervenção odontológica ou cirúrgica para prevenir a infecção.


Edema Pulmonar

O que é edema pulmonar?

Um edema pulmonar é o inchaço e/ou acúmulo de fluidos nos pulmões. Edema pulmonar ocasiona prejuízo nas tocas gasosas e pode causar insuficiência respiratória. Ele é devido ou à incapacidade do coração remover fluidos da circulação no pulmão (edema pulmonar cardiogênico), ou lesão ao parênquima pulmonar edema pulmonar não-cardiogênico). O tratamento do edema pulmonar depende das causas, porém objetiva maximizar a função respiratória e eliminar a causa.

Diagnóstico do edema pulmonar

Em geral suspeita-se de edema pulmonar por achados no histórico médico, como doença cardíaca prévia, e exame físico. Alguns sons escutados pela auscultação (ouvir a respiração através de estetoscópio) são característicos de edema pulmonar. Geralmente são feitos testes de sangue para eletrólitos (sódio, potássio) e contagem sanguínea completa, assim como estudos de coagulação. O diagnóstico do edema pulmonar é confirmado por raio-x dos pulmões, o qual mostra aumento de fluido nas paredes alveolares. Saturação de oxigênio baixa e distúrbio de gases no sangue arterial podem fortalecer o diagnóstico e prover base para várias formas de tratamento. Se eletrocardiografia de urgência estiver disponível ela também pode fortalecer o diagnóstico e identificar doença nas válvulas cardíacas.

Causas do edema pulmonar

O edema pulmonar pode ser decorrente de dano direto ao tecido, ou resultado de funcionamento inadequado do coração ou do sistema circulatório.

Causas do edema pulmonar cardiogênico

As causas do edema pulmonar decorrente de funcionamento inadequado do coração ou do sistema circulatório são:
* Insuficiência cardíaca congestiva.
* Ataque cardíaco severo com insuficiência ventricular esquerda.
* Arritmia severa: taquicardia (batimento rápido do coração) ou bradicardia (batimento lento do coração).
* Crise de hipertensão.
* Efusão pericardial.
* Sobrecarga de fluidos devida a insuficiência renal ou terapia intravenosa.


Causas do edema pulmonar não cardiogênico

As causas do edema pulmonar não cardiogênico são:
* Inalação de gases tóxicos.
* Múltiplas transfusões sanguíneas.
* Infecção grave.
* Contusão pulmonar.
* Traumas múltiplos como os decorrentes de acidente de carro.
* Hemorragia subaracnóidea.
* Aspiração de fluidos gástricos.
* Afogamento.
* Certos tipos de medicações.
* Obstrução das vias nasais superiores.
* Malformação arteriovenosa.
* Reexpansão decorrente de lobectomia ou toracocentese de grande volume.
* Lesão de repercussão decorrente de, por exemplo, transplante de pulmão.
* Ascender a altas altitudes ocasionalmente causa edema pulmonar de alta altitude.

Tratamento do edema pulmonar

O tratamento do edema pulmonar foca inicialmente em manter a oxigenação adequada. Isso acontece com fluxo alto de oxigênio, ventilação não invasiva ou ventilação mecânica em casos extremos. Quando o edema pulmonar é decorrente de causas circulatórias, o principal tratamento é com nitratos intravenosos e diuréticos de alça.

Cuidados de Enfermagem

•Fazer ausculta pulmonar e cardíaca para avaliar os ruídos;
•Proporcionar conforto em questão de sono para o paciente;
•Orienta-lo sobre todos os procedimentos que irá fazer com ele;
•Diminuir sua ansiedade quanto a falta de ar e o medo de sufocação;
•Proporcionar o repouso,para evitar esforço


sexta-feira, 14 de maio de 2010


Endocardite Bacteriana

Definimos a endocardite bacteriana (EB) como uma infecção que ocorre nas válvulas cardíacas ou tecidos endoteliais do coração. O coração pode sofrer uma infecção decorrente de bactérias e fungos do ambiente hospitalar de uma cirurgia cardíaca a céu aberto alojando-se nas válvulas cardíacas e infectando o endocárdio.

A endocardite infecciosa pode ser potencialmente letal (endocardite infecciosa aguda), ou pode evoluir silenciosamente por semanas a vários meses (endocardite infecciosa subaguda), sendo a comumente observada na odontologia as bactérias do tipo Streptococcus viridans (estreptococos α - hemolíticos).

Bactérias agressivas, especialmente quando presentes em grande quantidade podem comprometer até mesmo um indivíduo sem alterações cardíacas predisponentes.

Pacientes com deficiência de higiene oral, mesmo em ausência de manipulação pelo profissional pode predispor a bacteremia transitória e servir de foco de infecção para endocardite bacteriana.

Foco de infecção

A despeito de foco de infecção, podemos explicar que em qualquer manipulação que promova formação de sangramento gengival, causando bacteremia passageira, pode levar a formação de coágulo de fibrina estéril e plaquetas nas superfícies do endotélio do coração, bem como nas válvulas cardíacas, agindo como sítio de proliferação bacteriana em pacientes com susceptibilidade a doença EB.

Avaliação Médica

EB pode exigir profilaxia com antibióticos quando paciente notoriamente comprometido exibem lesões cardíacas conhecidas. É freqüente observar após avaliação médica casos de sopro após exame físico.

Quando o sopro é inofensivo, ou seja, fluxo sanguíneo com grande velocidade, não necessita de maiores investigações. Atenção especial deve ser observada nesses casos, pois pode existir um comprometimento de prolapso de válvula mitral.

Normalmente pode-se observar sopro em crianças de peito magro com febre elevada ou em mulheres gestantes de terceiro mês. Alguns tipos de sopros resultantes de comprometimento cardíaco podem necessitar de exames apurados como eletrocardiograma, ecocardiograma, fonocardiograma, cateterização cardíaca e raios-X de tórax para descobrir a sua etiologia.

Doenças que requerem profilaxia com antibióticos estão assim descritos

* Doença reumática;

* Doenças valvares;

* Cardiopatias congênitas;

* Próteses intra-articulares;

* Válvulas protéticas;

* Endocardite infecciosa prévia.

Papel do odontólogo frente avaliação dentária em pacientes sabidamente com alterações cardíacas

Questionamentos do profissional com paciente devem incluir perguntas sobre sopros cardíacos, cardiopatia reumática, infecções das válvulas cardíacas, cirurgias cardíacas e febre reumática. O profissional odontólogo deve entrar em contato com o profissional médico, indagando sobre a necessidade de profilaxia antes de um tratamento.

Para o cirurgião-dentista, normalmente alguns quadros requerem maior atenção, tais como:

* Cirurgia cardiovascular, febre reumática e sopro cardíaco.

Com exceção de cirurgias de reparação de defeitos de septo atrial não complicados, cirurgias de marcapasso permanente, derivações de a. coronárias não necessitam de profilaxia na ausência de outras lesões conhecidas.

Em quadro de febre reumática, normalmente exige dose de penicilina por via oral em dose reduzida como padrão contínuo para evitar recidiva da febre reumática, entretanto, inadequada para profilaxia da endocardite bacteriana.

Ausência de comprometimento valvular conhecido em pacientes com febre reumática não exigem profilaxia para endocardite, contudo, existem controvérsias na literatura, sendo a melhor postura uma consulta com o médico para determinar necessidade ou não de profilaxia.

Sopro não requer profilaxia, entretanto, avaliação e consulta ao médico faz-se necessária e oportuna, pois o sopro pode estar ocultando uma patologia de maior significado clínico.

Procedimentos que fazem necessária uma profilaxia antibacteriana

Qualquer procedimento que induza sangramento. Exemplo:

* Manipulação invasiva como exodontias até uma manipulação não invasiva como limpeza profissional;

* Anestesias não requerem profilaxia, com exceção de intraligamentar, utilizada eventualmente em atos de cirurgias de exodontias.

O esquema profilático padrão ou alternativo depende do tipo de intervenção profissional, das condições de saúde oral e principalmente do risco associado com a patologia cardiovascular, não sendo o objetivo do artigo orientar quanto ao tipo de esquema profilático das medicações antibióticas para as categorias de riscos para os defeitos cardíacos, sendo as novas recomendações da American Heart Association para a Profilaxia Antibiótica da Endocardite Infecciosa de interesse para a Odontologia um guia ao profissional na seleção das situações e medicamentos não obstante tornar um padrão de cuidados ou de substituir o julgamento clínico.

Cuidados de enfermagem ao doente com doença cardíaca inflamatória – endocardite:

Aumentar débito cardíaco

Controlar sinais vitais

Avaliar possível aparecimento de complicações

Sinais de insuficiência cardíaca congestiva

Embolias

Função respiratória

Administrar O2

para colmatar qualquer deficiência que exista a nível periférico

Controlar balanço hídrico pois a função renal pode ser afectada pela terapêutica administrada

Promover perfusão dos tecidos

Proporcionar repouso adequado entre as actividades

Realizar exercícios de amplitude de movimentos, activos e passivos, conforme tolerância

Avaliar TA e FC ortostáticos

Avaliar circulação periférica – pulsos, preenchimento capilar

Aumento da tolerância à actividade

Avaliar tolerância à actividade vigiando sinais vitais entes e depois do exercício

Aumentar gradualmente a actividade, pois um aumento exacerbado da FC é prejudicial

Proporcionar medidas de conforto se possível de acordo com as preferidas do doente

Encorajar uma dieta equilibrada para evitar perda de peso

Proporcionar actividades e passatempos de distracção

Promover uma reabilitação adequada através de um plano adequado à situação clínica

Tratamento e prevenção da infecção/ ensino ao doente

Administrar terapêutica prescrita para eliminar todos os microorganismos e evitar complicações

Vigiar portas de entradas de microorganismos que aumentem a possibilidade de recidivas

Promover cuidados de higiene oral (usar escova de dentes macia e fio dental regularmente) e pessoal

Iniciar antibioterapia profilática

Proporcionar uma dieta saudável pobre em colesterol, gorduras saturadas e sódio.

Evitar fadiga excessiva

Suspender actividade imediatamente se: dor no peito, dispneia, tonturas e comunicar estes sintomas

Evitar contacto com indivíduos com outras infecções

Informar todos os prestadores de cuidados de antecedentes de endocardite infecciosa

Administrar antibioterapia profilática


Angina

Angina é dor ou desconforto no peito quando os músculos cardíacos não recebem sangue suficiente. Angina pode ser sentida como uma pressão ou aperto no peito. A dor também pode ocorrer nos ombros, braços, pescoço, mandíbula ou costas. Angina também pode ser sentida como uma indigestão. Angina é um sintoma de doença na artéria coronária, o tipo mais comum de doença cardíaca. A doença na artéria coronária acontece quando as placas acumulam-se nas artérias coronárias. Esse acumulo de placas é chamado arteriosclerose. À medida que as placas se acumulam, as artérias coronárias ficam estreitas e duras. O fluxo sanguíneo para o coração é diminuído, reduzindo o suprimento de oxigênio para o músculo cardíaco. Nem toda dor ou desconforto é angina, porém sempre deve sempre ser checada por um médico.

Tipos de angina

Os três tipos de angina são:

* Angina estável. Esse é o tipo mais comum de angina. Ele ocorre quando o coração está trabalhando mais forte do que o usual. Na angina estável há um padrão regular, o qual depois de alguns episódios a pessoa pode reconhecer e prever quando ocorrerá. A dor da angina estável geralmente vai embora alguns minutos depois da pessoa repousar ou tomar medicamento. Angina estável aumenta a probabilidade de ataque cardíaco futuro.

* Angina instável. Essa é uma condição muito perigosa que requer tratamento de emergência. É um sinal de que ataque cardíaco pode ocorrer logo. Diferente da angina estável, a instável não segue um padrão. Ela pode ocorrer sem esforço físico e não é aliviada com repouso ou medicamento.

*Angina variante (Prinzmetal). Esse é um tipo raro de angina que geralmente ocorre quando a pessoa está repousando. A dor pode ser forte e geralmente ocorre entre a meia-noite e cedo de manhã. Angina variante é aliviada com medicamentos.

Tratamentos para angina

Os tratamentos para angina incluem mudanças no estilo de vida, medicamentos, procedimentos especiais e reabilitação cardíaca. Os objetivos principais do tratamento são:

* Reduzir a freqüência e severidade dos sintomas.

* Prevenir ou diminuir o risco de ataque cardíaco e morte.

Caso os sintomas sejam leves e não estejam piorando, os únicos tratamentos necessários são mudança no estilo de vida e medicamentos. Angina instável é uma condição de emergência que requer tratamento hospitalar.

Mudanças de estilo de vida

A primeira coisa que uma pessoa com angina deve fazer é realizar algumas alterações de estilo de vida, como:

* Caso angina venha com esforço físico, diminuir o esforço ou fazer paradas de descanso.

* Caso angina venha depois de refeição pesada, evitar refeições grandes que façam sentir-se cheio.

* Caso angina apareça com o estresse, evitar situações estressantes ou perturbadoras e aprender técnicas para administrar o estresse que não pode ser evitado.

A pessoa também pode fazer outras mudanças no estilo de vida, como por exemplo:

* Caso seja fumante, parar de fumar.

* Praticar exercícios físicos sob orientação médica.

* Emagrecer caso esteja acima do peso.

Medicamentos para tratamento de angina

Nitratos são os medicamentos mais usados para tratar angina. Preparações de ação rápida são tomadas quando angina ocorre ou espera-se que ocorra. Nitratos relaxam e alargam os vasos sanguíneos, permitindo que mais sangue flua até o coração reduzindo o seu trabalho.

Nitroglicerina é o nitrato mais comumente usado para tratar angina. A nitroglicerina que dissolve abaixo da língua, ou entre a bochecha e gengiva, é usada para aliviar um episódio de angina. Nitroglicerina, em forma de pílula e adesivo para a pele, é usada para prevenir ataques de angina e age muito devagar para aliviar a dor durante um ataque.

Outros medicamentos usados para o tratamento de angina incluem:

* Beta bloqueadores que diminuem a freqüência cardíaca e abaixam a pressão sanguínea. Eles podem postergar ou prevenir um ataque de angina.

* Bloqueadores dos canais de cálcio relaxam os vasos sanguíneos de modo que mais sangue flua ao coração, reduzindo a dor da angina. Eles também diminuem a pressão sanguínea.

* Inibidores das enzimas conversoras da angiotensão (ACE em inglês) diminuem a pressão sanguínea e reduzem o esforço do coração. Eles também diminuem o risco de ataques cardíacos futuros e insuficiência cardíaca.

Pessoas com angina também podem usar:

* Medicamentos para diminuir os níveis de colesterol.

* Medicamentos para baixar a pressão sanguínea.

* Aspirina, clopidogrel e inibidores da glicoproteína IIb-IIIa.

* Anti-coagulantes.

Procedimentos especiais para tratamento da angina

Quando medicamentos e outros tratamentos não controlam angina, procedimentos especiais (invasivos) podem ser necessários. Dois procedimentos comumente usados são:
* Angioplastia. Esse procedimento abre artérias bloqueadas ou estreitadas.
* Cirurgia de ponte de safena. Esse procedimento usa artérias ou veias de outra área como um desvio pela artéria coronária bloqueada.

Reabilitação cardíaca

A reabilitação cardíaca é executada por uma equipe que pode incluir: médico, enfermeiro, fisioterapeuta e especialista em exercícios físicos. A reabilitação cardíaca tem duas partes:
* Treinamento de exercício físico. Isso ajuda a pessoa a exercitar-se de forma mais segura, fortalecer os músculos e melhorar a energia e resistência.
* Educação e aconselhamento. Isso ajuda o paciente a entender sua condição e encontrar formas de reduzir o risco de problemas cardíacos. A equipe de reabilitação cardíaca ajudará o paciente a aprender como lidar com o estresse de ajustar-se a um novo estilo de vida e seus medos em relação ao futuro.

Cuidados de enfermagem

Orientar o paciente em relação a:

- Reduzir a velocidade da marcha, levar mais tempo para se vestir;
- Evitar excesso de alimentação fazendo refeições mais leves e descansando após as mesmas;
- Evitar atividades que produzem a dor angionose (esforço físico, temperaturas extremas, situações emocionais que possam levar ao stress);
- Diminuir o peso, se necessário para reduzir a carga cardíaca;
- Parar de fumar. O fumo pode exacerbar a intensidade dos ataques anginosos;
- Usar a medicação indicada levando sempre consigo um frasco de comprimidos de nitroglicerina;
- Verificar e registrar sinais vitais de 6 / 6 horas;


Infarto

» Infarto do miocárdio é a necrose de uma parte do músculo cardíaco causada pela ausência da irrigação sanguínea que leva nutrientes e oxigênio ao coração. É o resultado de uma série complexa de eventos acumulados ao longo dos anos, mas pode ser caracterizado pela oclusão das artérias coronárias em razão de um processo inflamatório associado à aderência de placas de colesterol em suas paredes. O desprendimento de um fragmento dessas placas ou a formação de um coágulo de sangue, um trombo, dentro das artérias acarretam o bloqueio do fluxo de sangue causando sérios e irreparáveis danos ao coração (necrose do músculo cardíaco).

Sintomas

Dor fixa no peito, que pode variar de fraca a muito forte, ou sensação de compressão no peito que geralmente dura cerca de trinta minutos;

Ardor no peito, muitas vezes confundido com azia, que pode ocorrer associado ou não à ingestão de alimentos;

Dor no peito que se irradia pela mandíbula e/ou pelos ombros ou braços (mais freqüentemente do lado esquerdo do corpo);

Ocorrência de suor, náuseas, vômito, tontura e desfalecimento;

Ansiedade, agitação e sensação de morte iminente.

Fatores de risco e prevenção

Não há dúvida de que a melhor maneira de evitar o infarto é reduzir a exposição aos fatores de risco: fumo, obesidade, diabetes, hipertensão, níveis altos de colesterol, estresse, vida sedentária e/ou histórico pessoal ou familiar de doenças cardíacas.

Assumir uma atitude mental confiante e positiva é um passo decisivo para a recuperação dos infartados. É importante deixar claro que pessoas que sobrevivem a um infarto e adotam estilos de vida saudável, em sua maioria, conseguem retornar à vida normal e reassumir suas atividades profissionais.

Recomendações

Ao surgirem os primeiros sintomas, procure socorro imediatamente. Não dirija automóvel e evite andar ou carregar peso mesmo que a dor seja mínima;

Se estiver com alguém que apresente sintomas de infarto por mais de dez minutos, não perca tempo: procure socorro urgente. Mantenha a pessoa aquecida e calma. Salvo orientação médica em contrário, não lhe dê coisa alguma para beber ou comer;

Desde que a pessoa consiga engolir sem dificuldade e não seja alérgica ao medicamento, dê-lhe um comprimido de aspirina;

Se a pessoa desfalecer, verifique sua respiração e seu pulso. Na ausência desses sinais vitais, inicie imediatamente os procedimentos adequados de recuperação cardiopulmonar, mantendo-os até que o socorro chegue. Não tente transportar a pessoa desfalecida, porque ela corre sério risco de morrer no caminho. Coloque-a em posição confortável, levemente inclinada, e afrouxe suas roupas;

Não se iluda com a aparência de sintomas de azia intensa, pois eles podem indicar, na verdade, alterações cardíacas importantes;

Transmita confiança ao infartado e evite entrar em pânico. Os primeiros socorros são fundamentais para salvar vidas.

Cuidados de Enfermagem:

- Repouso absoluto no leito evitando movimentos bruscos;

- Oxigenioterapia (Constante, umidificado)

- Verificar sinais vitais de 2 em 2 horas (observando alterações nos mesmos, arritmias ou choque cardiogênico);

- Controle hídrico rigoroso (evitar sobrecarga cardíaca);

- Prestar cuidados de higiene no leito;

- Administrar medicamentos prescritos;

- Manter ambiente tranqüilo;

- Orientar os familiares a evitarem conversas excessivas e assuntos desagradáveis;

- Oferecer dieta leve, hipossódica e hipolipédica;

- Orientar o paciente para a alta;

- Evitar alimentos ricos em carboidratos e gorduras, bebidas alcoólicas, fumo e café;

- Repouso relativo: nas 1º 8 -12 semanas, retomando gradativamente à vida normal;

- Manter a tranqüilidade emocional, equilíbrio entre sono, repouso e atividades física evitando excessos;

- Procurar o hospital se ocorrerem sintomas de recidiva;


Arteriosclerose

Nomes alternativos:

Arteriosclerose; endurecimento das artérias.

Definição:

Doença na qual há deposição de material gorduroso na parede das artérias, resultando em estreitamento e eventual diminuição do fluxo sangüíneo.

Causas, incidência e fatores de risco:

A aterosclerose é uma doença comum das artérias. Gordura, colesterol e outras substâncias acumulam nas paredes das artérias. Grandes acúmulos são chamados de ateromas ou placas. Eventualmente, o acúmulo de gordura pode erodir a parede da artéria, diminuir sua elasticidade e alterar o fluxo sangüíneo. Pode haver formação de coágulos ao redor da placa, alterando ainda mais o fluxo sangüíneo. A redução severa do fluxo sangüíneo no músculo cardíaco provoca sintomas como dor torácica.

Os fatores de risco são:
tabagismo, diabetes, obesidade, colesterol alto no sangue, dietas ricas em gorduras e história pessoal ou familiar de doença cardíaca. Doença cerebrovascular, doença vascular periférica, hipertensão e doenças renais envolvendo diálise, podem estar também associadas com aterosclerose.

Plano de Cuidados:

Orientar em relação a doença e o auto cuidado.Orientar quanto a

deambulação.Avaliar quanto a dor, mesmo quando a perna estiver em repouso.Observar a

extremidade quanto à coloração, sensibilidade e temperatura. Comparar bilateralmente quanto

a diferenças. de medicamentos contra dor, a fim de obter um nível de conforto que leve a

deambulação.Orientar o paciente quanto a importância do regime terapêutico. Observar sinais

de infecção.Proporcionar e estimular uma dieta bem equilibrada.

Estenose Mitral

• Nomes alternativos:

Obstrução da válvula mitral

•Definição:

É um distúrbio caracterizado pelo estreitamento ou obstrução da válvula mitral que impede a válvula de se abrir apropriadamente.

•Causas, incidência e fatores de risco:

A estenose mitral é um distúrbio da válvula cardíaca que afeta aproximadamente 2 em 10.000 pessoas. Os sintomas habitualmente se desenvolvem entre os 20 e 50 anos de idade. A estenose mitral ocorre mais comumente em pessoas que tiveram febre reumática, mas pode ser causada por qualquer distúrbio que provoque um estreitamento da válvula mitral. A estenose mitral congênita isolada é rara. Ela ocorre mais comumente com anormalidades cardíacas complexas.

O estreitamento da válvula mitral obstrui o fluxo sangüíneo do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo. Isso pode reduzir a quantidade de sangue que se dirige para o resto do corpo. O átrio aumenta, à medida que a pressão em seu interior aumenta, e o sangue pode refluir para os pulmões. Essas alterações resultam em edema pulmonar (líquido no tecido pulmonar).

Os fatores de risco incluem uma história de febre reumática, derrame cerebral ou outros distúrbios. Os sintomas podem iniciar-se com um episódio de fibrilação atrial ou podem ser desencadeados por uma gestação ou outro estresse a que o corpo é submetido, como uma infecção respiratória, endocardite e outros distúrbios cardíacos.

Estenose Aortica

•Nomes alternativos:

Estenose da válvula aórtica

•Definição:

Estreitamento ou obstrução da válvula aórtica cardíaca, que passa a não abrir adequadamente, obstruindo o fluxo de sangue do ventrículo esquerdo para a aorta.

•Causas, incidência e fatores de risco:

A estenose aórtica é causada por vários distúrbios. Uma delas é a febre reumática. Outras causas incluem a calcificação da válvula e anomalias congênitas. Pode haver antecedentes de doenças valvares, doença da artéria coronária ou sopro cardíaco.

A estenose aórtica afeta aproximadamente 5 em cada 10.000 pessoas. É mais comum em pessoas do sexo masculino. Os sintomas geralmente não se manifestam antes da meia-idade.

•Tratamento de enfermagem:

- Objetivo diminuir a carga cardíaca e melhorar desconforto.

- Manter repouso relativo ou absoluto conforme estado geral do paciente.

- Repouso em posição semi- elevado.

- Administrar O2 na fase aguda.

- Controlar sinais vitais, constantemente.

- Observar aparecimento de cianose e notificar enfermeira e médico.

- Dieta pobre em sódio.

- Proporcionar sono tranqüilo.

- Orientar o paciente para alimentar-se com calma e lentamente.

- Pesar diariamente.

- Fazer controle hídrico diariamente.

- Administra medicação prescrita, observar complicações ao administrar digitálicos.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Arritmia, se informe =D

O que é arritmia cardíaca?

Arritmia cardíaca é um problema na velocidade ou ritmo do batimento cardíaco. Durante uma arritmia o coração pode bater muito rápido, muito devagar, ou com ritmo irregular. Batimento cardíaco muito rápido é chamado de taquicardia, enquanto muito devagar chama-se bradicardia. A maioria das arritmias não causa danos, porém algumas podem ser sérias ou até ameaçar a vida. Com arritmia cardíaca o coração pode não ser capaz de bombear sangue suficiente para o corpo, o que pode danificar o cérebro, coração e outros órgãos.

Causas da arritmia cardíaca


Arritmia pode ocorrer quando os sinais elétricos que controlam os batimentos cardíacos ficam atrasados ou bloqueados. Isso pode acontecer quando as células nervosas especiais que produzem o sinal elétrico não funcionam apropriadamente, ou quando os sinais elétricos não viajam normalmente pelo coração. Uma arritmia também pode ocorrer quando outra parte do coração começa a produzir sinais elétricos, adicionando aos sinais das células nervosas especiais, e alterando o batimento cardíaco normal.
Estresse, fumo, grande ingestão de álcool, exercício físico muito forte, uso de certas drogas (como cocaína e anfetaminas), uso de alguns medicamentos, e muita cafeína podem ocasionar arritmia em algumas pessoas. Um ataque cardíaco, ou outras condições que danificam o sistema elétrico do coração, também podem causar arritmia. Essas condições incluem pressão alta, doença da artéria coronária, insuficiência cardíaca, hipotireoidismo, hipertiroidismo, e doença reumática do coração. Para algumas arritmias, como a síndrome Wolff-Parkinson-White, o defeito cardíaco que causa a arritmia está presente no nascimento (congênito). Algumas vezes a causa de uma arritmia não pode ser encontrada.

Sintomas da arritmia cardíaca


Muitas arritmias não ocasionam nenhum sinal ou sintoma. Quando os sinais e sintomas estão presentes, os mais comuns são:
* Palpitações cardíacas (sensação de que o coração pulou uma batida ou está batendo muito forte).
* Batimento cardíaco lento.
* Batimento cardíaco irregular.
* Sensação de pausa entre os batimentos cardíacos.
Sintomas e sinais mais sérios incluem:
* Ansiedade.
* Fraqueza.
* Tonteira e dor de cabeça leve.
* Transpiração.
* Falta de fôlego.
* Dor no peito.


Tratamento de arritimias


Os tratamentos mais comuns para arritmias incluem remédios, procedimentos médicos e cirurgia. O tratamento é necessário quando a arritimia causa sintomas sérios como tonteira, dor no peito e desmaio, ou quando ela aumenta a probabilidade de desenvolver complicações como insuficiência cardíaca ou ataque cardíaco súbito.


Cuidados de Enfermagem:-
Repouso absoluto no leito evitando movimentos bruscos;

- Oxigenioterapia (Constante, umidificado)
- Verificar sinais vitais de 2 em 2 horas (observando alterações nos mesmos, arritmias ou choque cardiogênico);
- Controle hídrico rigoroso (evitar sobrecarga cardíaca);
- Prestar cuidados de higiene no leito;
- Administrar medicamentos prescritos;
- Manter ambiente tranqüilo;
- Orientar os familiares a evitarem conversas excessivas e assuntos desagradáveis;
- Oferecer dieta leve, hipossódica e hipolipédica;
- Orientar o paciente para a alta;
- Evitar alimentos ricos em carboidratos e gorduras, bebidas alcoólicas, fumo e café;
- Repouso relativo: nas 1º 8 -12 semanas, retomando gradativamente à vida normal;
- Manter a tranqüilidade emocional, equilíbrio entre sono, repouso e atividades física evitando excessos;
- Procurar o hospital se ocorrerem sintomas de recidiva;