sexta-feira, 14 de maio de 2010


Infarto

» Infarto do miocárdio é a necrose de uma parte do músculo cardíaco causada pela ausência da irrigação sanguínea que leva nutrientes e oxigênio ao coração. É o resultado de uma série complexa de eventos acumulados ao longo dos anos, mas pode ser caracterizado pela oclusão das artérias coronárias em razão de um processo inflamatório associado à aderência de placas de colesterol em suas paredes. O desprendimento de um fragmento dessas placas ou a formação de um coágulo de sangue, um trombo, dentro das artérias acarretam o bloqueio do fluxo de sangue causando sérios e irreparáveis danos ao coração (necrose do músculo cardíaco).

Sintomas

Dor fixa no peito, que pode variar de fraca a muito forte, ou sensação de compressão no peito que geralmente dura cerca de trinta minutos;

Ardor no peito, muitas vezes confundido com azia, que pode ocorrer associado ou não à ingestão de alimentos;

Dor no peito que se irradia pela mandíbula e/ou pelos ombros ou braços (mais freqüentemente do lado esquerdo do corpo);

Ocorrência de suor, náuseas, vômito, tontura e desfalecimento;

Ansiedade, agitação e sensação de morte iminente.

Fatores de risco e prevenção

Não há dúvida de que a melhor maneira de evitar o infarto é reduzir a exposição aos fatores de risco: fumo, obesidade, diabetes, hipertensão, níveis altos de colesterol, estresse, vida sedentária e/ou histórico pessoal ou familiar de doenças cardíacas.

Assumir uma atitude mental confiante e positiva é um passo decisivo para a recuperação dos infartados. É importante deixar claro que pessoas que sobrevivem a um infarto e adotam estilos de vida saudável, em sua maioria, conseguem retornar à vida normal e reassumir suas atividades profissionais.

Recomendações

Ao surgirem os primeiros sintomas, procure socorro imediatamente. Não dirija automóvel e evite andar ou carregar peso mesmo que a dor seja mínima;

Se estiver com alguém que apresente sintomas de infarto por mais de dez minutos, não perca tempo: procure socorro urgente. Mantenha a pessoa aquecida e calma. Salvo orientação médica em contrário, não lhe dê coisa alguma para beber ou comer;

Desde que a pessoa consiga engolir sem dificuldade e não seja alérgica ao medicamento, dê-lhe um comprimido de aspirina;

Se a pessoa desfalecer, verifique sua respiração e seu pulso. Na ausência desses sinais vitais, inicie imediatamente os procedimentos adequados de recuperação cardiopulmonar, mantendo-os até que o socorro chegue. Não tente transportar a pessoa desfalecida, porque ela corre sério risco de morrer no caminho. Coloque-a em posição confortável, levemente inclinada, e afrouxe suas roupas;

Não se iluda com a aparência de sintomas de azia intensa, pois eles podem indicar, na verdade, alterações cardíacas importantes;

Transmita confiança ao infartado e evite entrar em pânico. Os primeiros socorros são fundamentais para salvar vidas.

Cuidados de Enfermagem:

- Repouso absoluto no leito evitando movimentos bruscos;

- Oxigenioterapia (Constante, umidificado)

- Verificar sinais vitais de 2 em 2 horas (observando alterações nos mesmos, arritmias ou choque cardiogênico);

- Controle hídrico rigoroso (evitar sobrecarga cardíaca);

- Prestar cuidados de higiene no leito;

- Administrar medicamentos prescritos;

- Manter ambiente tranqüilo;

- Orientar os familiares a evitarem conversas excessivas e assuntos desagradáveis;

- Oferecer dieta leve, hipossódica e hipolipédica;

- Orientar o paciente para a alta;

- Evitar alimentos ricos em carboidratos e gorduras, bebidas alcoólicas, fumo e café;

- Repouso relativo: nas 1º 8 -12 semanas, retomando gradativamente à vida normal;

- Manter a tranqüilidade emocional, equilíbrio entre sono, repouso e atividades física evitando excessos;

- Procurar o hospital se ocorrerem sintomas de recidiva;

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